O antigo ocupante da função recebeu comunicado de dispensa na segunda-feira, primeiro dia oficial de Sérgio Coelho na presidência do Atlético. Mattos havia sido contratado em março de 2020, sob a direção de Sérgio Sette Câmara, ex-mandatário.
Rodrigo Caetano estava no Internacional desde maio de 2018, após ter saído do Flamengo. Naquele mesmo ano, na virada, chegou a ser sondado pelo próprio Galo para substituir Alexandre Gallo. Preferiu permanecer e fechou mais duas temporadas no Inter. Sua saída aconteceu em 23 de dezembro, dias antes do fim do contrato, que não foi renovado – ex-América, Paulo Bracks é o substituto. O Colorado também viveu troca presidencial.
O diretor de futebol estava na rota do São Paulo, que busca um executivo para o lugar de Raí. Entretanto, houve um distanciamento, e o presidente eleito do Tricolor, Julio Casares, chegou a citar “salário alto” de Caetano para os cofres do clube.
Não é o problema do Atlético. Já momentos depois da demissão de Mattos, no fim da manhã de segunda-feira, Rodrigo Caetano foi traçado como o “plano A” da presidência e do colegiado formado pelos empresários que ajudam o Galo financeira e administrativamente.
O novo diretor de futebol do Atlético começou a carreira no R. S Futebol (2003-04), foi para o Grêmio, onde se sagrou vice-campeão da Libertadores 2007. Depois, trabalhou no Vasco (Copa do Brasil 2011), passou pelo Fluminense, retornou ao Vasco e foi chamado para o Flamengo, saindo em 2018 e retornando ao Sul.