O ex-presidente Jair Bolsonaro criticou, nesta segunda-feira (27), a manutenção dos presos pelos atos extremistas que vandalizaram as sedes dos Três Poderes, em Brasília, no dia 8 de janeiro.



Em discurso no evento Florida SA Summit, nos Estados Unidos, ele afirmou que “chefes de família” estão sendo tratados como “terroristas”.
“No Brasil, tudo passou a ser fake news, atentado ao Estado Democrático de Direito. Nós temos agora, vai completar 2 meses, 900 pessoas presas, tratadas como terroristas que não foram encontradas com um canivete sequer. Chefes de família, mães, avós”, disse.
Nos Estados Unidos desde o dia 30 de dezembro, Jair Bolsonaro pretende retornar ao Brasil nas próximas semanas, mas a princípio, permanece em território americano pelo menos até o dia 15 de março.
“Apesar de se ter aversão ao que está na política atualmente lá no Executivo, eu não vou trabalhar contra o meu país”.
No mesmo discurso, o ex-presidente criticou escolhas de ministros por Lula e citou a ministra do Esporte, a ex-atleta Ana Moser, comparando-a à ex-presidente Dilma Rousseff.
Bolsonaro ainda voltou a dizer que nunca tomou a vacina contra a covid-19. Ele teria se vacinado em um posto de saúde da periferia de São Paulo. No entanto, a Controladoria-Geral da União não levantou o sigilo sobre seu cartão de vacinação.
“Eu não tomei a vacina. Me acusaram de ter tomado agora, num posto de saúde lá da periferia de São Paulo”.