Mães Cocaienses compartilham relatos, aprendizados e desafios da maternidade atípica.
Para celebrar o Dia das Mães, a Câmara Municipal ouviu um pou-co da história de três mães, que dividiram os processos vivenciados no ato de maternar.
Debora é mãe do Caio, do Luan e do Ryan e afirma que a maternidade a transformou como pessoa. Ela destaca que, toda a família tem aprendido muito ao acompanhar o desenvolvimento do seu filho Ryan, e que para uma maternidade mais leve, é fundamental buscar pelo cumprimento dos direitos garantidos e pela promoção de políticas públicas voltadas para as pessoas com deficiência.
“Eu acho que como mãe atípica, mãe de uma criança com autismo, se a gente tivesse mais informações de inclusão, do entendimento da neurodiversidade e a gente não precisasse explicar que o autismo ele é um transtorno, mas ele não é visível fisicamente, já seria um grande alívio”, pontua Débora Alves, ao destacar um dos desafios enfrentados pelas mães que, convivem com Transtorno do Espectro Autista (TEA).
Já Maria Luisa de Oliveira, ressalta que a busca por informação é um dos principais caminhos para promover a inclusão. “Antes eu também não sabia o que era autismo”, relembra, mas ao receber o diagnóstico dos seus filhos Matheus e Arthur, buscou conhecimento e observa a sua evolução constante. Segundo ela, ser mãe não é fácil e o aprendizado é diário, pois você precisa lidar com os sentimentos de um ser em formação e equilibrar com os seus próprios sentimentos de mãe.
Maria Luisa afirma ainda, que é preciso olhar para o outro sem julgamentos. Para ela, todas as ações realizadas hoje, trarão algum resultado futuro. Ainda assim, viver o hoje com consciência é necessário, pois sempre existem novos desafios para serem superados e, além disso, o futuro é in-certo.
Valdinete Gomes é mãe da Nathalia e do Vitor. Ela reforça que as mães se desdobram pelos filhos. “Pelo filho a gente faz tudo, a gente acaba aprendendo mais e quando dá certo é melhor ainda”.
De acordo com Valdinete, os filhos ensinam muitas coisas, inspiram ela a viver mais e que apesar da maternidade ser cansativa, ser mãe é muito prazeroso.
Como mãe atípica, Valdinete lembra que o tratamento do seu filho Vitor, que tem o Trans-torno do Espectro Autista (TEA), é muito longo e são inúmeras te-rapias, mas que os resultados são fundamentais para o seu desenvolvimento. E que é importante conscientizar as pessoas, porque a explicação sobre a inclusão minimiza o preconceito.
As mães entrevistadas reforçaram que as crianças autistas irão crescer e, por isso, também é preciso pensar em ações futuras, como a garantia de empregos e a inclusão no mercado de trabalho, por exemplo.
A Câmara Municipal de Barão de Cocais deseja a todas as mães cocaienses um Feliz Dia das Mães! Desde já, o Poder Legislativo agradece as mães entrevistadas, pela disponibilidade e pelo compartilhamento das suas trajetórias.