De acordo com o Corpo de Bombeiros, havia duas pessoas dentro da carreta, e o veículo está submerso
Um caminhão despencou na tarde desta quarta-feira (13) da “Ponte Torta”, na BR-381 em João Monlevade, na região Central de Minas, e caiu dentro do rio Piracicaba. O local é o mesmo onde um ônibus clandestino sofreu uma queda no dia 4 de dezembro do ano passado, matando ao 19 pessoas.
De acordo com o Corpo de Bombeiros, o acidente aconteceu por volta das 15h e, conforme testemunhas, o motorista teria perdido o controle da direção. A suspeita é de que havia duas pessoas dentro do veículo, que ficou “completamente submerso”.
Ainda conforme a corporação, bombeiros de Itabira, na mesma região, foram para o local logo após o fato e se preparam para iniciar as buscas. Militares de Belo Horizonte e Ipatinga, no Vale do Aço, também prestarão apoio.
A correnteza do rio neste dia é fraca, portanto, não deverá prejudicar os trabalhos para a retirada das vítimas.
A Polícia Rodoviária Federal (PRF) presta apoio no local do acidente, que fica na altura do km 350. Há congestionamento nos dois sentidos da rodovia, e o trânsito flui em sistema de “pare e siga”.
Ônibus
No dia 4 de dezembro de 2020, um ônibus clandestino que transportava 48 passageiros de Mata Grande, em Alagoas, para São Paulo, caiu no mesmo trecho, matando 19 pessoas e ferindo outras 27. A maioria das vítimas eram naturais de Alagoas e da Bahia.
O veículo já foi autuado seis vezes, por transporte ilegal de passageiros, negar entrada na praça de pesagem e falha no tacógrafo. Logo após o acidente, o motorista fugiu, mas dias depois se apresentou à Polícia Civil – ele disse que o ônibus perdeu os freios, e ele conseguiu pular antes da queda.
No dia 9 daquele mês, o órgão fez uma reconstituição do acidente. “O passo a passo da simulação, os detalhamentos não serão divulgados. Primeiro que é uma questão técnica da perícia e, segundo que é sigiloso e não será passado no momento. Eu classifico que seja uma das perícias mais importantes de todo o processo. Os próximos passos são algumas oitivas e diligências que vamos fazer aqui e fora do Estado. Formalmente, 14 pessoas foram ouvidas e, informalmente, sete”, explicou o delegado Paulo Tavares.
O TEMPO