Uma década ambígua. Assim pode ser considerado o período de 2011 a 2020 para o Cruzeiro. Se por um lado, o torcedor vibrou com grandes conquistas, como o bicampeonato da Série A do Campeonato Brasileiro, em 2013 e 2014, e da Copa do Brasil, em 2017 e 2018, sem contar o histórico 6 a 1 para cima do Atlético, em 2011, por outro, chorou com o rebaixamento à Série B em 2019, na maior mancha de seus cem anos de existência.
A reconstrução da Raposa se tornou falha na maior parte dessa última temporada, impactando para fracassos dentro das quatro linhas.
Mas a esperança permanece viva. Seja nesta edição ou na próxima da Segunda Divisão, o anseio é de que Luiz Felipe Scolari, de volta ao clube depois de quase duas décadas, recoloque este gigante centenário na elite do futebol nacional.
Carlos Rhienck/Arquivo Hoje em Dia
Os craques
Fábio se consolidou como um dos maiores nomes da história do Cruzeiro nesta década. Tomou do volante Zé Carlos, que jogou nos anos 1960 e 1970, a condição de jogador que por mais vezes defendeu o clube na história. Além disso, foi fundamental na conquista dos bicampeonatos do Brasileirão (2013 e 2014) e da Copa do Brasil (2017 e 2018).
Vinnicius Silva/Cruzeiro
As duas façanhas tiveram outros protagonistas. No bi da Série A, em 2013 e 2014, ficaram marcadas as grandes atuações de Éverton Ribeiro e Ricardo Goulart.
O bicampeonato da Copa do Brasil, em 2017 e 2018, teve Léo, Dedé, Thiago Neves e Arrascaeta como outros destaques, além do capitão Henrique, que ergueu as duas taças. O processo que resultou na queda à Série B abalou a relação de quase todos eles com a China Azul.
Arte: Patrícia Silva