A direção do Hospital Nossa Senhora das Dores (HNSD) fez um alerta quanto a possível aplicação de golpes relacionados à vacinação contra a Covid-19 em Itabira. Em um esquema, que já foi registrado em outros municípios, estelionatários entram em contato com os pacientes e tentam capturar dados pessoais com um agendamento falso.
O provedor do HNSD, Vaquimar José Vaz, e o diretor executivo, Alexandre José Coelho, afirmaram que a instituição “em hipótese alguma ligará para os moradores para agendar a vacina”. Portanto, a população deverá se alertar para possíveis aplicações de golpes nos próximos dias.
O mesmo alerta é válido para o caso de possíveis contatos em nome do Ministério da Saúde. Em nota já divulgada à imprensa, o Ministério reafirma que também não agendará doses de vacina contra a Covid-19 e que a população precisa estar atenta a essas possíveis ações criminosas.
“Nós não cadastramos pacientes para receber as doses da vacina. Neste primeiro momento a prioridade são os profissionais da saúde. Portanto, a população deve estar atenta a esse tipo de crime e, caso sejam abordadas por pessoas que queiram cadastrá-las para vacinação, devem informar imediatamente a direção do HNSD, a Secretaria de Saúde e, também, a polícia”, recomendou Vaquimar Vaz.
Segundo Alexandre Coelho, o momento é da população estar em alerta, já que “infelizmente” bandidos têm se aproveitado da situação de medo e desespero da população para aplicar golpes. “É dever do HNSD promover essa conscientização na população e reforçar que precisamos ter atenção nesse momento. Não podemos piorar ainda mais a situação em que estamos vivendo. Portanto, pedimos as pessoas que desconfiem e fiquem ligadas para não caírem em golpes”, reforçou.
Vacina- Na terça-feira (19), duas servidoras da saúde receberam as primeiras doses da vacina contra a Covid-19 em Itabira.
A primeira a ser vacinada foi uma funcionária do Hospital Municipal Carlos Chagas (HMCC). Já a segunda, foi uma colaboradora do Hospital Nossa Senhora das Dores — trata-se da enfermeira Leide Soares de Souza, funcionária da UTI 2.
“Me sinto privilegiada. Como profissional de saúde da linha de frente, venho mostrar à população que não é necessário ter medo. Temos que ter a consciência de essa vacina é a nossa esperança de que aos poucos as nossas vidas se ajeitarão”, afirmou Leide Souza ao ser vacinada.