Dez bebês com menos de 1 ano já morreram por Covid-19 em Minas

Ao todo, 646.091 pessoas já se infectaram com a doença no estado, das quais 13.483 morreram.

Até esta segunda-feira (18), Minas Gerais já teve 646.091 casos confirmados de coronavírus, dos quais 13.483 acabaram em morte. Dez bebês com menos de 1 ano de idade estão entre as vítimas da Covid-19 no estado – até a última sexta-feira (15), eram 9 óbitos nessa faixa etária. Mas a maioria das vítimas fatais tem mais de 60 anos (veja abaixo a divisão por faixa etária).

Foram 2.482 novos casos notificados no estado em 24 horas, sendo 18 mortes. No último sábado (16), Minas Gerais teve recorde de mortes por Covid-19 em um dia, com 173 registros.

Dentre os pacientes infectados pela Covid-19, 62.350 seguem em acompanhamento, internados ou em isolamento domiciliar. E 570.258 mineiros são considerados “recuperados” da doença, ou seja, são pessoas que receberam alta hospitalar e/ou cumpriram isolamento domiciliar de dez dias e estão há 72 horas assintomáticos e sem intercorrências.

Ao todo, 592.850 mineiros já tiveram que ficar em isolamento domiciliar, à espera da recuperação de infecção por Covid-19, desde o início da pandemia. Outros 53.241 tiveram o quadro mais grave da doença e precisaram de internação hospitalar, na rede pública ou privada.

Minas Gerais já teve casos registrados de Covid-19 em todos os seus 853 municípios.

Perfil dos pacientes

Rostos e histórias por trás dos números: algumas vítimas do novo coronavírus em Minas Gerais. — Foto: Arquivo pessoal

Rostos e histórias por trás dos números: algumas vítimas do novo coronavírus em Minas Gerais. — Foto: Arquivo pessoal

A maioria dos pacientes que morreram com a Covid-19 em Minas Gerais era de homens: 57% do total. E idosos: 80% têm mais de 60 anos. Dos óbitos, 41% são de cor branca e 43% de cor parda. Além disso, 73% dos óbitos ocorreram em pacientes que já tinham fatores de risco, principalmente cardiopatia, diabetes e pneumopatia.

Outros fatores de risco registrados foram doença renal, transtornos mentais, doença neurológica, tabagismo, neoplasia, hipotireoidismo e doença genitourinária.

Preocupação em Belo Horizonte

Belo Horizonte ultrapassou a marca de 2 mil óbitos por causa da doença na última quinta-feira (14). Até o mais recente boletim epidemiológico, de sexta (15), a capital já tinha 75.394 infectados e 2.037 óbitos.

A taxa de ocupação de leitos de UTI está em 83,4%, em alerta máximo.

Os leitos de enfermaria estão com taxa de ocupação de 69,3%. Esse indicador voltou ao alerta amarelo na última sexta.

A taxa de transmissão do coronavírus, ou Rt, também está em alerta amarelo, de 1,09, o que significa que 100 pessoas transmitem o vírus, em média, para outras 109.

Já a taxa de incidência chegou ao patamar recorde de 363,9 novos casos por 100 mil habitantes.

Desde a última segunda-feira, a capital endureceu as regras para o funcionamento do comércio na cidade, fechando tudo o que não foi considerado como serviço essencial.

A intenção dessa medida é reduzir a circulação de pessoas nas ruas da cidade. E uma pequena redução já foi detectada pelo boletim desta quinta: na quarta-feira da semana passada, dia em que Kalil anunciou o fechamento, o índice de isolamento social em Belo Horizonte estava em 49,5%. Ele caiu para 45% nos dias 11 e 12 de janeiro, início desta semana.

Com informações do G1