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Dois presos por latrocínio são investigados por maus-tratos a animais

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Dois presos por latrocínio são investigados por maus-tratos a animais

A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG), durante cumprimento de mandados de prisão contra dois irmãos e de busca e apreensão relacionados a um latrocínio ocorrido em janeiro, constatou outro crime envolvendo os alvos da operação policial: maus-tratos a animais. A ação policial foi realizada na última quinta-feira (18/2), na cidade de Elói Mendes, Sul de Minas.

Durante os trabalhos policiais, foi constatado que oito cães estavam sendo vítimas de maus-tratos. No dia seguinte à essa ação (19/2), policiais civis estiveram no local, juntamente à Vigilância Sanitária municipal, e resgataram seis animais. Outros dois, identificados na ação do dia anterior, estão perdidos.

Dentre os animais encontrados, um filhote da raça Pitbull, que não conseguia sequer se levantar, foi recolhido e encaminhado a uma clínica veterinária para receber os cuidados necessários. Já outros dois cachorros estavam em estado de desnutrição e foram deixados pela equipe com uma vizinha, que se dispôs a cuidar temporariamente dos animais. A mulher já estava cuidando de outros três cães pertencentes aos suspeitos, e a equipe constatou que os animais estavam bem cuidados e alimentados.

Com isso, a PCMG instaurou inquérito policial para apurar a conduta dos dois irmãos e da mãe deles, também moradora do local. O delegado Jorge Bruno Barbosa da Silva explica que os indivíduos poderão ser indicados pelo crime descrito no artigo 32, §1° A, da Lei 9.605/98 (Lei de Crimes Ambientais), que prevê pena máxima de cinco anos de prisão. “Como foi encontrado mais de um cão em situação de maus-tratos, os indivíduos poderão ser responsabilizados por mais de um crime (sendo um crime para cada animal maltratado), somando-se as penas”, completa.

Ainda, o delegado conta que os animais recolhidos estão disponíveis para doação. “Os interessados podem fazer contato com a Delegacia de Polícia Civil em Elói Mendes, pelos telefones (35) 3264-1097 ou (35) 9 9707-1544”, afirma.

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