por Almir Lott Duarte
A cidade de Santa Maria de Itabira vive um problema anual na temporada de chuvas, fica certo que com o volume de águas o Rio Tanque impede que o Giral tenha um curso normal, devido a falta sabedoria do Poder Público Municipal (Não digo essa administração atual, que tem todos anos amenizando o desassoreamento, essa tem feito um trabalho todos os anos), inclusive na frente do Grupo Escolar do Bairro Conselho, quebrando uma rocha que dificultava bem o curso do rio), mas torna um trabalho paliativo e não resolve por completo o problema.
Percebe que há anos o Giral provoca assoreamento. Que pode causar danos sociais e ambientais. Devido aos sedimentos acumulados no fundo do leito , a água vai procurar atalhos para seguir seu caminho. Muitas vezes esses desvios acabam chegando em áreas com ruas e casas, o que ocasiona as enchentes urbanas.
Isso está claro o que acontece no encontro do rio. Desde a minha adolescência nadei na “Laginha”, sempre quando chegava próximo ao Giral dava para notar o assoreamento no Rio Tangue. Alguns meses atrás fui participar de um batismo (nas águas) de uma Igreja Evangélica Reino e Justiça de Itabira, fiquei impressionado como está a situação atual, além dos acúmulos no fundo do rio formou uma ilha que dificulta ainda mais o curso.
Acho que hora das autoridades, Prefeito, Vereadores e o Secretário do Meio Ambiente olhar com mais atenção esta causa, a população já não aguenta mais essa situação quase todos anos a mesma coisa, invasão de água nas residências pessoas perdendo tudo, ilhadas em casa e a Prefeitura contrata empreiteira e mais equipamentos dela própria, vem com várias maquinas (Pá Carregadeiras, Caminhões, Caminhões Pipa, mão de obra etc…
Somente quem se beneficia é as empreiteiras porque com a calamidade não há necessidade de licitação, isso fica parecendo que essa situação é proposital, mas a maioria da população atingida sofre.