À beira da exaustão, 7.219 profissionais de saúde de Belo Horizonte, entre médicos e enfermeiros, pediram licença médica e férias em dezembro do ano passado. O período coincide com o aumento do número de casos de Covid-19 na capital e de internações.
De acordo com o último balanço divulgado pela prefeitura (PBH) nesta sexta-feira (8), o índice de ocupação dos leitos de UTI está em 83,3%. A Secretaria Municipal de Saúde informou que 65 leitos foram fechados por falta de pessoal. Há também dificuldade na contratação de profissionais.
Além disso, 33 leitos do SUS foram remanejados para a rede privada e 80 para pacientes com outras doenças. Segundo a PBH, diferente da primeira onda, houve um aumento também na internação de pessoas com outras enfermidades, o que tem dificultado a abertura de vagas para quem tem Covid-19.
“No momento atual, após as festas de fim de ano, ocorre um aumento da demanda por internações em decorrência da Covid-19, na rede SUS e, sobretudo, um crescimento proporcionalmente maior na rede Suplementar”, disse a PBH, em nota.
A prefeitura disse que há a expectativa de abertura de leitos nas próximas semanas nos hospitais Mário Pena, Baleia, Risoleta Neves e Santa Casa. Já os hospitais Odilon Behrens, Eduardo de Menezes e Júlia Kubitschek estão trabalhando para contratação imediata de pessoal e a consequente reativação dos leitos UTI Covid.
Até o dia 17 de dezembro, a prefeitura estava considerando a capacidade potencial de 660 leitos de UTI Covid e 1.605 leitos de enfermaria Covid (SUS+ suplementar). Mas a partir do dia seguinte, estes números caíram.
A prefeitura passou a considerar 533 leitos de terapia intensiva e 1.396 de enfermaria Covid. De acordo com o secretário Municipal de Saúde, Jackson Machado, o motivo é que, muitas das vagas não foram abertas por falta de pessoal. Esta informação, segundo ele, chegou a pouco à prefeitura.
“Nós reduzimos muito o número de leitos no boletim porque nós descobrimos que muitos dos hospitais diziam que tinham ‘x’ leitos, mas alguns desses leitos estavam bloqueados por falta de pessoal para fazer aquele leito funcionar. Então, o leito estava aparentemente disponível, mas na realidade não estava”, disse ele no dia 30 de dezembro.À beira da exaustão, 7.219 profissionais de saúde de Belo Horizonte, entre médicos e enfermeiros, pediram licença médica e férias em dezembro do ano passado. O período coincide com o aumento do número de casos de Covid-19 na capital e de internações.
De acordo com o último balanço divulgado pela prefeitura (PBH) nesta sexta-feira (8), o índice de ocupação dos leitos de UTI está em 83,3%. A Secretaria Municipal de Saúde informou que 65 leitos foram fechados por falta de pessoal. Há também dificuldade na contratação de profissionais.
Além disso, 33 leitos do SUS foram remanejados para a rede privada e 80 para pacientes com outras doenças. Segundo a PBH, diferente da primeira onda, houve um aumento também na internação de pessoas com outras enfermidades, o que tem dificultado a abertura de vagas para quem tem Covid-19.
“No momento atual, após as festas de fim de ano, ocorre um aumento da demanda por internações em decorrência da Covid-19, na rede SUS e, sobretudo, um crescimento proporcionalmente maior na rede Suplementar”, disse a PBH, em nota.
A prefeitura disse que há a expectativa de abertura de leitos nas próximas semanas nos hospitais Mário Pena, Baleia, Risoleta Neves e Santa Casa. Já os hospitais Odilon Behrens, Eduardo de Menezes e Júlia Kubitschek estão trabalhando para contratação imediata de pessoal e a consequente reativação dos leitos UTI Covid.
Redução de leitos
Até o dia 17 de dezembro, a prefeitura estava considerando a capacidade potencial de 660 leitos de UTI Covid e 1.605 leitos de enfermaria Covid (SUS+ suplementar). Mas a partir do dia seguinte, estes números caíram.
A prefeitura passou a considerar 533 leitos de terapia intensiva e 1.396 de enfermaria Covid. De acordo com o secretário Municipal de Saúde, Jackson Machado, o motivo é que, muitas das vagas não foram abertas por falta de pessoal. Esta informação, segundo ele, chegou a pouco à prefeitura.
“Nós reduzimos muito o número de leitos no boletim porque nós descobrimos que muitos dos hospitais diziam que tinham ‘x’ leitos, mas alguns desses leitos estavam bloqueados por falta de pessoal para fazer aquele leito funcionar. Então, o leito estava aparentemente disponível, mas na realidade não estava”, disse ele no dia 30 de dezembro.