MG tem mais duas mortes de bebês de menos de 1 ano por Covid, e total vai a 13

Em Belo Horizonte, duas crianças com menos de 4 anos morreram devido ao novo coronavírus desde o início da pandemia

Minas Gerais registrou mais duas mortes de bebês com menos de 1 ano por Covid-19. No total, 13 crianças dessa faixa etária perderam a vida em decorrência de complicações da doença. Os dados estão no boletim divulgado pela Secretaria de Estado de Saúde (SES) nesta terça-feira (9), que não informa idade exata das vítimas, nem local de residência de ambas ou se elas tinham comorbidades.

O Estado somou 3.830 novos casos e 57 mortes pelo coronavírus nas últimas 24h, chegando a um total de 19.605 mortes e 928.402 infectados. Entre os mortos, 80% tinham mais de 60 anos e 72% tinham outras comorbidades associadas a doença.

Belo Horizonte
Em Belo Horizonte, até o último boletim da Secretaria Municipal de Saúde, divulgado nesta segunda-feira (8), havia o registro de duas crianças com menos de 4 anos mortas ao longo da pandemia. O primeiro registro de morte de bebê na capital foi no dia 2 de fevereiro, e, o segundo, no dia 10 de fevereiro. Na última sexta-feira (5), ao decretar que somente os serviços essenciais poderiam funcionar, o prefeito Alexandre Kalil disse que havia quatro crianças com o novo coronavírus e quatro com suspeita da doença na capital mineira. Segundo o prefeito, a nova cepa do vírus que circula na cidade, ao que indica, está afetando mais gravemente as crianças. O Hospital da Baleia está com três crianças internadas com suspeita do novo coronavírus.

Síndrome
No último dia 2 de março, a SES confirmou que foi registrado o primeiro óbito por Síndrome Inflamatória Multissistêmica Pediátrica (SIM-P),
 doença rara associada à Covid-19, em crianças. O caso, de uma criança de 9 anos, sem comorbidades, foi em Juiz de Fora, na Zona da Mata – ela morreu no ano passado.

A Síndrome Inflamatória Multissistêmica Pediátrica Temporalmente Associada à Covid-19 (SIM-P) é uma reação inflamatória grave e sistêmica que acomete crianças e adolescentes que foram infectados pelo coronavírus.