Minas registra 2º dia com mais casos de Covid e mortes desde início da pandemia

11.784 pessoas morreram por Covid-19 em Minas Gerais
Foto: Ronaldo SCHEMIDT / AFP

Estado também confirmou óbito de mais um bebê com menos de 1 ano

Nas últimas 24 horas, a Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG) confirmou 169 óbitos por Covid-19, segundo maior número desde o início da pandemia — o recorde é de 170 registros, no dia 12 de agosto. Na soma, estão incluídos óbitos que ocorreram até quatro meses atrás, mas a maioria data da última semana, a partir do dia 23 de dezembro. Com isso, Minas contabiliza 11.784 mortos por Covid-19.

Entre essa terça (29) e quarta-feira (30), o Estado também se aproximou do recorde de registros diários de casos da doença: o boletim mais novo da SES-MG contabiliza 6.391 novas confirmações, número que só é mais baixo do que os 6.519 confirmados no dia 23 deste mês. Assim, Minas contabiliza 536.044 doentes confirmados. Desse total, 485.887 pessoas se recuperaram e 38.373 casos seguem em acompanhamento.

A reportagem questionou a SES-MG ao que ela atribui os números atuais, próximos aos recordes, e aguarda retorno.

Mais mortes entre crianças e adolescentes 

Novamente, o boletim da SES-MG mostra aumento de mortes entre crianças e adolescentes. Entre essa terça-feira (29) e hoje, o Estado registrou mais uma morte de criança com menos de um ano. Ontem, o registro de outro caso havia sido oficializado e, agora, eles somam nove. Também houve outras duas confirmações de morte de crianças ou adolescentes entre 10 e 19 anos nas últimas 24h, e o total chega a 14.

Ocupação de leitos

A taxa de ocupação de leitos de UTI e enfermaria não sofreu grandes variações desde o começo desta semana e, nesta quarta-feira, é de 69,2% e 62,2%, respectivamente. Em algumas regiões, porém, a ocupação dos leitos de UTI ultrapassa 80%: é o caso do Leste, Leste do Sul e Vale do Aço. A ocupação mais alta de UTIs é na região Leste, onde cerca de 87,2% estão ocupados. A região Centro e a região Vale do Aço registram ocupação superior a 80% nos leitos de enfermaria.

O TEMPO