Mulher é mantida em cárcere privado e assassinada

O caso foi descoberto depois que um colega de trabalho passou na casa da vítima para dar carona e ela não apareceu

Uma mulher de 43 anos foi assassinada pelo marido de 45 anos no bairro Flávio Marques Lisboa, região do Barreiro, na tarde desta segunda-feira (22). O caso foi descoberto depois que um colega de trabalho passou na casa da vítima para dar carona e ela não apareceu. Há suspeita que ela tenha sido mantida em cárcere privado, já que a casa estava trancada.

Vítima foi socorrida para o Hospital Júlia Kubitschek, mas não resistiu.
Foto: FERNANDA CARVALHO / O TEMPO

De acordo com o boletim de ocorrência, um colega de trabalho da vítima sempre passava na casa dela por volta de 7h30 para os dois irem trabalhar. Nesta segunda a mulher não apareceu e, como estava ficando tarde, o homem seguiu para o trabalho sem ela. Por volta de 10h30 ele mandou mensagens perguntando se ela estava bem. Os textos foram visualizados, mas não foram respondidos.

Já no início da tarde, Clenilda Alzira da Silva ligou pra o amigo e disse que estava bem e que ajudava a mãe a arrumar as coisas para viajar. O colega de trabalho estranhou a situação, já que não era costume ela agir daquela forma. Ele também achou a voz dela estranha e decidiu procurar à Polícia Civil.

Os polciais foram até a casa da mulher na rua Faisão. O suspeito os atendeu exaltado e perguntando se eles tinham mandado para entrar na residência. Depois ele correu para dentro de casa e os policiais ouviram gritos da vítima.  O homem voltou para a varanda e disse: “podem entrar que ela já está morta”.

Os agente arrombaram o portão e a porta da cozinha e algemaram o homem. O celular da mulher estava no bolso dele.  Clenilda estava caída no chão e foi socorrida para o Hospital Júlia Kubitscheck, também no Barreiro. Ela foi atendida, mas não resistiu e morreu no local. A mulher estava ferida com facadas.

O suspeito foi preso em flagrante e encaminhado ao sistema prisional.Ele estava morando junto com a mulher desde agosto do ano passado e a suspeita é que a companheira era mantida em cárcere privaod desde a última sexta-feira (19).  Um inquérito foi aberto para investigar o caso.

Fonte: O TEMPO