Participaram do curso servidores da área de saúde e agentes penitenciários do Presídio de Pouso Alegre. Na ocasião, as peritas orientaram a forma correta de coletar a amostra de DNA, realizada por meio da cavidade oral. Ao todo, 120 condenados por crimes contra a pessoa foram selecionados para essa primeira fase do projeto.
Banco de dados
A Rede Integrada de Bancos de Perfis Genéticos foi instituída pelo Decreto 7950/ 2013. O objetivo é criar um banco de dados de DNA para que seja feita a comparação dessas informações com vestígios genéticos encontrados em cenas de crime, visando a identificação do suspeito. Assim, as investigações passam a contar com uma prova material que contribui para a efetividade da apuração e prisão do autor do delito.
De acordo com pesquisa realizada pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), solicitada pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), um a cada quatro condenados reincide no crime. Com os elementos genéticos cadastrados em um banco de dados, fica mais fácil realizar a identificação e detenção do infrator, evitando novas vítimas de crimes.
O objetivo do Ministério da Justiça e Segurança Pública é atingir 50% dos detentos em todo o país. Além disso, desde já, os dados coletados e os cruzamentos com materiais colhidos já irão auxiliar nas investigações em andamento. Em Pouso Alegre, as coletas no presídio devem iniciar na próxima semana, ainda sem dia definido.
PCMG