Projeto conta com parceria da Câmara Municipal, Consep Geral e Polícia Militar

Uma das principais demandas da população de João Monlevade passa pela questão da segurança pública. Atenta aos anseios dos cidadãos, a atual administração vem, desde o início do ano, estudando soluções com o objetivo de promover a segurança da comunidade.

Em abril deste ano, o tenente da Polícia Militar (PM), Daniel Andrade, e a presidente do Conselho Municipal de Segurança Pública (Consep Geral), Creuza Santos, apresentaram ao assessor de Governo, Gentil Bicalho, uma proposta para monitoramento de espaços públicos com a instalação de câmeras eletrônicas. A iniciativa, denominada Programa Cidade Segura, tem o apoio da PM e pode ser desenvolvida de forma colaborativa, envolvendo a comunidade.

Câmara Municipal

Sensibilizado com a questão, o presidente do Legislativo Municipal, vereador Gustavo Maciel (Podemos), apresentou no mês de maio a Indicação 245/2021, solicitando ao Executivo monlevadense um estudo da possibilidade em aderir ao programa diante dos benefícios apresentados para a população.

Esta semana, o prefeito de João Monlevade, Dr. Laércio Ribeiro (PT), se reuniu com o presidente da Câmara, Gustavo Maciel, com o tenente da PM responsável pela implantação do projeto, Daniel Andrade, e com o secretário de Planejamento e vice-prefeito, Fabrício Lopes (Avante), para tratar sobre a implantação do sistema em toda cidade.

Na oportunidade, Gustavo Maciel enfatizou que a Câmara quer ser parceira nesse projeto e inclusive já vislumbra a possibilidade da devolução de recursos do Legislativo, com sugestão para que a verba seja investida nessa proposta. “A nossa cidade merece e precisa de mais investimentos em segurança. Nós, representantes do poder público, vamos nos empenhar para colocar em prática o Programa Cidade Segura. O mais interessante dessa iniciativa é que a população também pode contribuir. A soma de todos os esforços vai proporcionar uma cidade mais segura para todos”, destacou.

Já o prefeito Dr. Laércio salientou a importância da parceria e do envolvimento de toda comunidade. “A segurança da população sempre foi uma preocupação do nosso governo que, apesar de estar apenas no início, já busca trabalhar para oferecer tranquilidade para a população. Esse projeto só vem somar, principalmente quando ele envolve toda comunidade, mostrando que juntos podemos fazer uma cidade mais segura para se viver”, pontuou.

Fabrício Lopes, que está empenhado na implantação do programa, também comemorou o andamento do processo. “Vamos continuar trabalhando dessa forma, envolvendo todos nas nossas inciativas, nos nossos projetos, porque ninguém melhor que a própria população para apontar a direção certa a seguirmos”, concluiu.

Programa Cidade Segura

A vigilância colaborativa do Programa Cidade Segura já foi instalada em outros municípios com grande sucesso e é diferente do projeto Olho Vivo. Na prática é aberta à participação comunidade, com a proposta da aquisição de câmeras de segurança que são instaladas em locais estratégicos.

A Polícia Militar cede a sala de monitoramento para que haja a operação das imagens e o poder público disponibiliza servidores para operação dos equipamentos. O principal diferencial desse programa é a participação da população para formar essa ampla rede de monitoramento.

O cidadão, as empresas, as associações de ruas e bairros, entre outros atores da comunidade podem participar instalando câmeras de vigilância em suas propriedades e ou logradouros, podendo ter acesso a todas as câmeras instaladas na cidade.

“Toda população pode participar ativamente do monitoramento independente de onde estejam”, explica o tenente Daniel.

Está sendo programado um próximo encontro para oficializar as parcerias e definir sobre a implantação do programa em João Monlevade que receberá, inicialmente, mais de 30 câmeras distribuídas estrategicamente pela cidade.