Paiva Netto
Em 2018, tive o prazer de lançar o livro A Missão dos Setenta e o “lobo invisível”. Esse estudo se fundamenta nas instruções e advertências do Mestre dos mestres, dirigidas a Seus seguidores de todos os tempos, na passagem bíblica “A Missão dos Setenta Discípulos de Jesus”, constante do Seu Santo Evangelho, segundo Lucas, 10:1 a 24. Entre outras admoestações, Ele ordena:
— Ide! Eis que vos envio como cordeiros para o meio de lobos.
Jesus (Lucas, 10:3)
O “lobo invisível” — espírito obsessor, irmão infeliz e ignorante das Leis Universais de Deus — sobre o qual tratamos nessa obra, tem conseguido também tisnar, com suas baixezas, as mais diferentes áreas do pensamento criador humano, tais como a Religião, a Ciência, a Filosofia, a Política, a Economia, a Arte, o Esporte, a Vida Doméstica etc. É uma verdadeira guerra, travada no campo do aparentemente insondável, o que exige preparo e conhecimento espirituais para neutralizar seus dardos.
Por isso mesmo, fui buscar em suas páginas nossa reflexão sobre a Carta do Cristo Ecumênico, o Divino Estadista, aos Irmãos perseverantes da Igreja em Filadélfia, constante do Apocalipse de Jesus (3:7 a 13), que antecede à dirigida, por Ele, aos moradores de Laodiceia:
Já lhes expliquei bastas vezes que a Igreja em Filadélfia é a representação do Amor Fraterno, composta por aqueles que testemunham o Santo de Deus até o fim e além do fim. Que estejamos enquadrados nela! Essa sublime missiva nos fortalece e nos capacita a sobrepujar os desafios anunciados à Igreja em Laodicéia — que simboliza o grande julgamento da humanidade, que estamos vivendo.
Eis o presente que oferto a vocês, pessoas bondosas, pertinazes e dedicadas à Fraternidade Ecumênica em quaisquer rincões onde se encontrem; em qualquer rebanho religioso que professem; em qualquer filosofia na qual transitem; enfim, a todos: mulheres, homens, jovens, crianças, Irmãos da terceira idade ou melhor idade —que é o meu caso —, Espíritos do Bem, Almas Benditas.
Lembrem-se sempre: quem determina o nosso destino não é a vontade alheia; é a nossa decisão em Cristo Jesus!
Carta de Jesus à Igreja em Filadélfia
(Apocalipse, 3:7 a 13)
7 Ao Anjo da Igreja em Filadélfia escreve: Estas coisas diz o Santo, o Verdadeiro, Aquele que tem a chave de Davi, que abre e ninguém fecha e que fecha e ninguém abre:
8 Conheço as tuas obras — eis que tenho posto diante de ti uma porta aberta, a qual ninguém pode fechar — e que tens pouca força; entretanto, guardaste a minha palavra e não negaste o meu nome.
Essa porta aberta é o Evangelho-Apocalipse do Jesus Ecumênico, em Espírito e Verdade, à luz do Seu Novo Mandamento de Amor. O Evangelho do Divino Ser, Jesus, que é Amor, jamais poderá ser propagado pela ação do ódio — é bom reiterar.
Pessoa alguma pode confundir ou barrar a destinação gloriosa dos Legionários da Boa Vontade de Deus, Cristãos do Novo Mandamento fiéis.
O que estamos fazendo aqui? Guardando a Palavra Dele e levando aos quatro cantos do mundo, por todos os meios possíveis e impossíveis, essa Mensagem de Esperança. Por isso, insisto em pedir a ajuda de Jesus para que tenhamos condições de produzir mais, porque conscientemente nunca negamos o nome do Mestre Amado nem as Suas Obras e procuramos a Inspiração Dele em tudo e por tudo o que realizamos.
9 Eis que farei a alguns dos que são do templo de satanás, desses que a si mesmos se declaram apóstolos [quer dizer, fiéis] e não são, pois mentem [o mentiroso é um infiel]; eis que os farei vir e prostrar-se aos teus pés e conhecer que Eu te amei.
Jesus, o Coautor do último livro da Bíblia Sagrada, porque o Grande Autor do Apocalipse é Deus, está se dirigindo àqueles que perseveram além do término da missão, aos quais, sendo “fiéis até à morte”, Ele dará “a Coroa da Vida” (Apocalipse, 2:10). Diante dos bons atos desses persistentes virão curvar-se os faltosos (“lobos invisíveis”), retomando, por fim, o caminho da redenção, que haviam abandonado. Quanta emoção em saber do próprio Cristo que Ele nos ama! Só nos dá mais e mais forças para seguir adiante em Sua Bendita Seara.
Convém ainda recordar que Jesus lavou os pés aos discípulos e aos apóstolos, como exemplo de Amor e Fraternidade (Evangelho, segundo João, 13:1 a 20). Lavar os pés uns aos outros é o respeito e o cuidado que precisamos ter reciprocamente, espelhando o exemplo maior que advém do Senhor da Paz. Isso é a Sociedade Solidária Altruística Ecumênica e a Política de Deus em marcha.
10 Porque guardaste a palavra da minha perseverança, também Eu te guardarei na hora da tormenta que há de vir sobre o mundo inteiro, para experimentar os que habitam sobre a Terra.
Observem a tormenta vindo aí! Basta tomar conhecimento do que divulga a mídia.
Atenção ao versículo 10 da Carta do Mestre Amado à Igreja em Filadélfia, no capítulo 3 do Apocalipse! Ele narra os indescritíveis sofrimentos que experimentarão os que habitam sobre a Terra, mas, logo em seguida, nos versículos 11 e 12, vem o conforto de Jesus para os que perseverarem até o instante derradeiro e para além dele:
11 Eis que venho sem demora. Conserva o que tens, para que ninguém tome a tua coroa.
12 Ao vencedor, Eu o farei coluna do Templo do meu Deus, e dali não sairá jamais; gravarei também sobre ele o nome do meu Deus, o nome da cidade do meu Deus, a nova Jerusalém que desce do Céu, vinda da parte do meu Deus, e o meu novo nome.
Repetidamente conceituava o Irmão Zarur: “LBV, o Novo Nome de Jesus”.
13 Quem tem ouvidos de ouvir ouça o que o Espírito diz às igrejas do Senhor.
Recado Final
A Carta à Igreja em Filadélfia encerra com a promessa do Cristo, no versículo 12:
— Ao vencedor [ou à vencedora], Eu o [ou a] farei coluna do Templo do meu Deus, e dali não sairá jamais.
Coluna do Templo de Deus, que coisa maravilhosa!
Eis a segura fórmula para finalmente vencer o maldito “lobo invisível” e toda a sua tramoia, as suas ciladas, as suas armadilhas: o extraordinário Poder de Deus!
José de Paiva Netto ― Jornalista, radialista e escritor.
paivanetto@lbv.org.br — www.boavontade.com