Meta é virtualizar cerca de 2 milhões de processos até o fim desta gestão
Magistrados mineiros se reuniram, remotamente, nesta segunda-feira (25/1), para tratar sobre o Projeto Virtualizar, um dos pilares do Programa Justiça Eficiente (Projef) – conjunto de ações estruturadas para elevar o judiciário mineiro, durante a atual gestão, ao patamar inédito de eficiência, tornando-o mais ágil e acolhedor. A meta é a virtualização de 2 milhões de processos físicos na área cível até o final de junho de 2022.
O foco do encontro foi promover a celeridade da digitalização dos processos com apoio de magistrados, servidores, colaboradores e estagiários. Já foram virtualizados 191.604, de um total de 1.978.628 processos. Mediado pelo juiz corregedor Eduardo Reis, o encontro contou com aproximadamente mil participantes em todo o Estado.
Na conversa com os juízes, o presidente Gilson Lemes lembrou a importância e urgência do processo de virtualização. “Buscamos sempre dialogar com servidores e magistrados em busca de identificar o melhor caminho para desenvolver mais este trabalho tão importante para o Tribunal. E os magistrados que estão na linha de frente podem nos dar as melhores sugestões para acelerarmos o processo”, destacou o presidente.
O chefe do Judiciário mineiro frisou que, no fim do seu mandato, pretende entregar ao seu sucessor um Tribunal de Justiça com todos os processos virtualizados, o que contribuirá para a melhoria das condições de trabalho de magistrados e servidores. “Estamos conclamando nossos servidores a buscarem parcerias em suas comarcas com entidades como a OAB e o Ministério Público para avançarmos a nossa meta”, acrescentou.
Propostas
O superintendente Administrativo adjunto do TJMG, desembargador José Arthur Filho, apresentou os números atuais do processo de virtualização e também lembrou a necessidade do TJMG criar novos caminhos para acelerar o trabalho. De acordo com o superintendente, a virtualização envolve um trabalho que compreende a digitalização, indexação e inserção no sistema eletrônico judicial do Tribunal de Justiça. Outros 140.024 processos estão sendo manuseados atualmente, totalizando 331.628 processos.
O desembargador José Arthur Filho apresentou propostas de ações para acelerar o processo de virtualização como: formar equipes internas; incentivar e sensibilizar as equipes sobre a importância do trabalho; mostrar aos servidores que a virtualização é uma das ferramentas que possibilitará o home-office; utilizar o atual momento de redução do atendimento ao público externo para focar ainda mais no trabalho da virtualização; estabelecer metas mensais e monitorar o andamento dos trabalhos.
“Já evoluímos muito, mas os números nos mostram que precisamos melhorar ainda mais para atingirmos nossa meta”, concluiu o desembargador José Arthur Filho.
Reflexos
O 1º vice-presidente, desembargador José Flávio de Almeida, ressaltou que o trabalho de virtualização dos processos físicos foi uma decisão corajosa da atual gestão e essencial para o regular funcionamento da Corte Mineira. O 2º vice-presidente, desembargador Tiago Pinto, lembrou que a necessidade de virtualização se tornou mais visível após a pandemia da Covid-19, porém já era um caminho adotado pelo Tribunal de Justiça de Minas Gerais.
Já o 3º vice-presidente do TJMG, desembargador Newton Teixeira Carvalho, afirmou que é de fundamental importância a convocação de todos para a conclusão do trabalho que já vem sendo realizado.
O corregedor-geral de Justiça, desembargador Agostinho Gomes de Azevedo, afirmou que todo este trabalho vai gerar reflexos positivos não apenas dentro do Tribunal de Justiça, mas principalmente para toda sociedade.
Em anexo, ouça o podcast com o presidente do TJMG, desembargador Gilson Soares Lemes.
Fonte: Ascom